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Greve paralisa transporte público em Londrina

As ruas de Londrina, no Norte do estado, amanheceram ontem sem ônibus do transporte coletivo. Isto porque, durante a madrugada, a categoria dos motoristas e cobradores das empresas do setor decidiu, por 485 votos a 122, apoiar uma greve. A assembleia terminou por volta das 8 horas, após mais de quatro horas de duração. Ainda nesta sexta-feira, a Transporte Coletivos Grande Londrina (TCGL), uma das duas empresas de ônibus que atuam na cidade, entrou com pedido judicial para que parte da frota voltasse a circular. Segundo decisão da Justiça, concedida ontem, 50% dos ônibus deveriam voltar a operar durante a tarde.

Apesar da determinação judicial, dos 231 ônibus que deveriam estar nas ruas de Londrina já no início da tarde, apenas 81 haviam saído da garagem até as 15h30. A informação foi repassada pela assessoria de imprensa do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Londrina (Metrolon), que também informou que a empresa estava com dificuldades para convencer os motoristas a voltarem ao trabalho. A determinação judicial passou a valer às 13h30. Em caso de descumprimento da decisão, o sindicato dos empregados está sujeito a multa de R$ 50 mil por dia.

O vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Londrina (Sinttrol), José Faleiros, afirmou que o sindicato não está obrigando ninguém a ficar parado nem a trabalhar. "Nós só estamos impedindo que ônibus circulem sem cobrador. A lei proíbe que o motorista trabalhe sozinho", explicou.

A frota do transporte coletivo londrinense é estimada em 463 veículos – além da TCGL, a LondriSul também presta o serviço. Por ser um serviço essencial, o transporte coletivo não pode ser paralisado totalmente.

Negociação

Os trabalhadores pedem 13% de aumento nos salários, além de plano de saúde e ticket alimentação. "A reivindicação é de 9% da inflação dos últimos 19 meses, que foi o prazo estabelecido pelo último acordo, mais 4% a título de produtividade", explicou o presidente do Sinttrol, João Batista da Silva. Os patrões ofereceram 6%, contra 5,6% do começo das negociações.

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