A greve geral afeta o funcionamento das escolas estaduais do Paraná e também os equipamentos públicos de ensino vinculados à prefeitura de Curitiba. Nem todas as escolas fecharam, mas mesmo na maioria que abriu as portas, o funcionamento é parcial, porque professores e alunos não conseguiram chegar devido à greve do transporte coletivo.
A Escola Municipal Professor Brandão, no Centro Cívico, por exemplo, está funcionando. Mas funcionários contaram que houve mais faltas do que o habitual.
Antes da paralisação, a prefeitura havia divulgado nota à imprensa na qual vinculava o movimento desta quarta apenas à reforma da Previdência. O Sismmac, porém, divulgou em seu site que o protesto é por tempo indeterminado para “lutar contra a reforma da Previdência e também pela implantação de um plano de carreira, contratação e melhores condições de trabalho”. Nesta manhã, o diretor do sindicato, Gabriel Conte, disse que o protesto havia fechado de 130 das 185 escolas municipais nesta manhã. A Secretaria Municipal de Educação ainda não divulgou seu balanço.
A Secretaria Estadual de Educação (Seed), por sua vez, informou que a greve afetou 63% das 2,1 mil unidades escolares do estado. Desse total, 5% estariam totalmente fechadas e 58% com funcionamento parcial. A Seed disse também que 37% funcionaram normalmente. A APP-Sindicato estima que 80% dos professores tenham aderido à paralisação, que foi deflagrada por tempo indeterminado. A entidade trava uma série de embates com o governo estadual. Neste ano, o mais notório deles é em relação à redução da hora-atividade (período em que o professor fica fora da sala para preparar aulas e corrigir provas) de sete para cinco horas semanais.
Em nota publicada na última terça-feira (14), representantes do governo Beto Richa informaram aos sindicalistas que serão lançadas as faltas dos servidores que aderirem à paralisação a partir desta quarta-feira. Antes dessa reunião, o governador havia almoçado com os 32 chefes dos núcleos regionais de educação do estado.
CMEIs
A falta de alunos foi o que acabou deixando o Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) do Centro Cívico sem atendimento nesta quarta-feira. A maioria dos pais optou por não levar as crianças com medo de que houvesse novos protestos na região. No episódio que ficou conhecido como Batalha do Centro Cívico, no dia 29 de abril de 2015, ao gás lacrimogênio expelido das bombas lançadas pela Polícia Militar contra os manifestantes entrou na unidade.
Há, porém, CMEIs que optaram por aderir às manifestações desta quarta-feira contra o texto da reforma da Previdência enviado ao Congresso pelo Governo Federal. O CMEI do Cajuru, por exemplo, amanheceu fechado e com um cartaz na porta indicando o motivo.
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