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A greve parcial dos ferroviários na capital e na Grande São Paulo e a paralisação do transporte rodoviário do Grande ABC dificultam nesta manhã o funcionamento do transporte público. Cerca de 400 mil passageiros da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) estão sendo prejudicados, de acordo com a própria CPTM.

A linha 12 - Safira, da CPTM, que liga a estação Brás, no centro da capital, até Calmon Viana, em Poá, na Grande São Paulo, está totalmente parada desde as 4 horas. No Brás, as plataformas estão cheias de passageiros e, a cada dois minutos, um alerta sonoro da CPTM informa os passageiros sobre a paralisação.

A linha 11 - Coral, está inoperante entre a estação Estudantes, em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, e a estação Guaianazes, na zona leste da capital. Neste trecho, foram acionados ônibus por meio do Plano de Apoio entre as Empresas em Situação de Emergência (Paese).

A CPTM informou que os grevistas não mantêm 90% dos trabalhadores necessários para assegurar a operação no horário de pico da manhã. Os trens operam normalmente, segundo a CPTM, nas linhas 7 - Rubi (Luz - Jundiaí), 8 - Diamante (Júlio Prestes - Itapevi), 9 - Esmeralda (Osasco - Grajaú) e 10 - Turquesa (Luz - Rio Grande da Serra).

Ônibus

Os passageiros de ônibus da região do Grande ABC também enfrentam problemas hoje. Uma greve de ônibus atinge sete cidades desde a zero hora. Com isso, não estão circulando coletivos municipais e intermunicipais em Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.

De acordo com o Sindicato dos Rodoviários da Região do Grande ABC, uma assembleia será realizada às 17 horas para decidir os rumos da greve. A categoria rejeitou proposta de aumento salarial de 8% apresentada pelos empregadores na noite de ontem. Eles reivindicam 15% de reajuste, além de melhorias trabalhistas.

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