As greves de diversos setores do funcionalismo público estadual e federal estão atrapalhando a vida de quem precisa de medicamentos, mercadorias e outros serviços. Até mesmo a única greve que terminou recentemente não normalizou a situação em hospitais e clínicas do Paraná.
É o caso da volta dos fiscais da Vigilância Sanitária ao trabalho. Segundo reportagem do Paraná TV, a distribuição de remédios ainda não foi normalizada. No maior centro hospitalar do estado, o Hospital de Clínicas de Curitiba, a falta de remédios interrompeu o tratamento de pelo menos 50 pessoas contra a leucemia. Além disso, os transplantes não podem ser feitos. Tudo porque os servidores do órgão ficaram parados por um mês, o que atrasou as entregas dos laboratórios.
O que também contribui para a ausência de medicamentos é a greve dos auditores da Receita Federal. Há quase um mês parados, eles dizem que estão liberando a entrada de remédios e perecíveis no país, mas o movimento atrapalha quem compra ou vende para o exterior.
Outros servidores também estão parados há dez dias. Na Justiça do Trabalho, em Curitiba, enquanto não chegam a um acordo com o governo federal, os funcionários ouvem música. Já no Banco Central, uma faixa avisa ao público que tudo está parado.
Se apenas essas greves já tiram a população do sério, uma outra paralisação deve tornar a situação ainda pior nos próximos três dias. Os servidores do INSS e da Previdência Social vão parar por 72 horas a partir desta terça-feira (30). Na Grande Curitiba, apenas duas das 11 agências devem funcionar normalmente. Nas agências que estiverem fechadas, só vão ser feitas as perícias já agendadas.
Confira a movimentação nos órgãos onde as atividades estão paradas na matéria em vídeo
Fim do ano legislativo dispara corrida por votação de urgências na Câmara
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Frases da Semana: “Alexandre de Moraes é um grande parceiro”
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora