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Os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal do Paraná (UFPR) continuam acampados no Centro de Computação Eletrônica (CCE), localizado no Centro Politécnico da universidade, nesta terça-feira (26). Todo o sistema de informática permanece desligado, o que mantém paralisadas atividades administrativas e acadêmicas. É por meio do sistema que os professores gerenciam as notas dos alunos, são realizadas matrículas, transferências e aberturas das turmas para o segundo semestre.

A assessoria de imprensa da UFPR informou que o reitor, Carlos Augusto Moreira Junior, não pretende pedir na justiça a desocupação do centro, pelo menos até segunda-feira (2). Até a tarde desta terça, a ocupação não estaria trazendo prejuízo para a universidade, pois os alunos já estão de férias. Porém, a partir da próxima semana serão iniciadas as matrículas para o segundo semestre e o uso do sistema será essencial. Se até lá os servidores não desocuparem o espaço, o reitor deve dar início a uma negociação com o comando de greve.

Os grevistas ocuparam o CCE na manhã de segunda-feira (25). Segundo o presidente do Sinditest (Sindicato dos Trabalhadores do Ensino do Terceiro Grau Público de Curitiba, RMC e Litoral), José Carlos Belotto, a ação tem objetivo de intensificar a greve iniciada em 28 de maio. "Fomos impedidos de fazer greve no Hospital de Clínicas, por isso resolvemos intensificar o movimento em outros setores", afirma.

Belotto espera que o reitor pressione os ministros da Educação e do Planejamento para acelerar as negociações. Na próxima segunda-feira (2), será realizada em Brasília, mais uma rodada de negociação entre governo e a Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras.

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