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primeiras mortes

Gripe H1N1 mata duas grávidas no Paraná

 | Henry Milleo/Gazeta do Povo
(Foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo)

O governo do Paraná confirmou nessa quinta-feira (7) as primeiras mortes em decorrência da gripe H1N1 no estado em 2016. As duas vítimas viviam Maringá e São José dos Pinhais e estavam grávidas. De acordo com boletim divulgado pela Secretaria da Saúde (Sesa), desde o início do ano já foram registrados 83 casos de Influenza no Paraná, sendo 60 confirmados de H1N1.

Segundo informações da Sesa, a paciente de Maringá tinha 22 anos e morreu cinco dias depois do aparecimento dos primeiros sintomas, em 18 de março. O quadro clínico gestante evoluiu rapidamente para um quadro grave de insuficiência respiratória.

Já a gestante de São José dos Pinhais também apresentou os primeiros sintomas no dia 13 de março e veio a óbito 15 dias depois por parada cardiorrespiratória. Exames laboratoriais confirmaram a presença do vírus H1N1 nas duas mulheres.

Recomendações

Diante das duas primeiras mortes, a Sesa reforça a recomendação de buscar atendimento médico tão logo apareçam os primeiros sintomas. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Cleide de Oliveira, em epidemias anteriores no estado o número de óbitos foi elevado entre gestantes e jovens.

Em 2015, o Paraná registrou 970 casos de Influenza, sendo 139 confirmados para H1N1. As mortes por gripe foram 26, das quais quatro causadas pelo vírus H1N1.

Tratamento

A pasta informou ainda que o estoque de medicamentos para o tratamento da gripe está em dia, com 83 mil tratamentos do Oseltamivir – o remédio utilizado em quadros de Influenza e disponibilizado gratuitamente para toda a população via Sistema Único de Saúde.

A orientação da Sesa é de que o medicamento seja indicado a todos os casos suspeitos da doença, mesmo sem a confirmação laboratorial. O protocolo paranaense recomenda que o antiviral seja tomado no início dos sintomas, pois é mais eficaz nas primeiras 48 horas do quadro gripal.

No ano passado, a Sesa distribuiu 62 mil unidades do Oseltamivir para adultos e seis mil para crianças.

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