Um grupo de pessoas tentou ocupar um terreno baldio pertencente a prefeitura de Curitiba na manhã desta sexta-feira (16), no bairro Fazendinha. A Guarda Municipal deteve sete pessoas, mas apenas uma foi preso. Segundo a Polícia Civil, todos os detidos têm residência fixa e emprego. "São grileiros urbanos", classificou o superintendente do 8º Distrito Policial, Jahfar Sadek.
Segundo a Secretaria da Defesa Social, a invasão ocorreu às 5h em um terreno da Rua João Dembinski, via que tem uma das calçadas ocupada por uma comunidade de sem-teto. Pela contagem da Guarda Municipal, eram 80 invasores. A Polícia Civil registrou 40.
"Alguns deles estavam armados com facões e foices e abriram um buraco no arame farpado do terreno. Os que apresentavam um comportamento exaltado foram pegos pela Guarda Municipal", disse o secretario da Defesa Social, Itamar dos Santos. Cerca de dez guardas foram mobilizados para evitar a ocupação. Após os sete ocupantes ilegais serem detidos, a manifestação se dispersou.
Um dos sete ocupantes responde por oito inquéritos e três mandados de prisão. Ademir Erig, 28 anos, é o único que permaneceu preso. Os outros seis foram liberados após assinar um termo circunstanciado por desacato, desobediência, resistência e porte de arma branca ser lavrado. Todos têm endereço fixo, documentação legal e emprego legalizado. "Foi uma tentativa de lotear o terreno", comenta Sadek.
Para Santos, é provável que alguns dos invasores que tentaram ocupar o terreno sejam membros da comunidade que ocupa a calçada da João Dembinski. Conforme noticiado pela Gazeta do Povo desta sexta-feira, a prefeitura ofereceu passagens e abrigo para os ocupantes. "O serviço velado da Polícia Militar e a Guarda Municipal mantém a área em observação. Já temos conhecimento da prática de tráfico de drogas, prostituição", conta Santos.
A Justiça já determinou a reintegração de posse da calçada. A Polícia Militar pode executar a ordem a qualquer momento.
A ocupação na calçada surgiu após a PM desocupar um terreno particular na João Dembinski em outubro do ano passado. No dia 6 de setembro, cerca de 600 famílias ocuparam e montaram barracas no terreno, pertencente à Varuna Empreendimentos Imobiliários.
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