O grupo de trabalhadores rurais ligados ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) que ocupou, sem a orientação da coordenação do movimento, uma fazenda no município de Goioxim, região Central do Paraná, decidiu deixar a área de 240 alqueires voluntariamente. A ocupação ocorreu na noite de domingo (1º) e durante toda segunda-feira (2) policiais militares e civis conversaram com o grupo, que acabou deixando o local sem a necessidade de ordem judicial.
De acordo com o delegado Adriano Chohfi, que participou das negociações, a ocupação ocorreu de forma desordenada e contou com aproximadamente 20 pessoas. Eles alegavam que como o proprietário possui dívidas bancárias, pretendiam forçar o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) a desapropriar a fazenda.
O MST disse que não participou da ação e que as famílias agiram de forma isolada. "Entramos em diálogo, foi tudo filmado para evitar qualquer denúncia de agressão", diz o delegado.
Os manifestantes são da cidade de Palmital e retornaram ao município de origem na noite desta segunda-feira. O proprietário da fazenda forneceu um caminhão para que as famílias pudessem retornar. "Foi uma invasão desordenada sem que o MST tivesse conhecimento", relatou o delegado.
-
Escola Sem Partido: como Olavo de Carvalho, direita e STF influenciaram o fim do movimento
-
“Quando Maduro fala é crítica, quando eu falo é crime?”, diz Bolsonaro após ditador questionar urnas
-
A oposição é a força que pode mudar o rumo da Venezuela, afirma ex-procurador
-
Sem vice, Tabata oficializa candidatura à prefeitura de São Paulo ao lado de Alckmin
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora