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A Polícia Civil de Alagoas investiga uma nova rede de pedofilia que atua nos municípios da Barra de Santo Antônio, Paripueira e Porto Calvo, no litoral norte do Estado. Segundo a polícia, pelo menos cinco homens já foram ouvidos, acusados de abusar sexualmente de garotas de 10 a 12 anos na região. De acordo com as primeiras informações levantadas pela polícia, cerca de 15 pessoas estão sendo investigadas suspeitas de integrar essa rede de pedofilia. Entre os suspeitos estão um comerciante da região e um proprietário de uma casa de veraneio na Ilha da Crôa, mas que reside em Maceió.

As investigações estão sendo acompanhadas pelo Conselho Tutelar da região. Em depoimentos aos conselheiros tutelares, as crianças revelaram as identidades dos acusados e contaram que eles ofereciam entre R$ 5 e R$ 10 para que elas fizessem sexo com eles.

Agentes da delegacia revelaram ainda que vereadores da cidade teriam contratado advogados para defender os cinco acusados, por atuarem como "cabos eleitorais" de políticos da região. Os suspeitos foram ouvidos ontem, pela delegada Paula Frassinete, da Delegacia da Barra de Santo Antônio, responsável pelas investigações. Os suspeitos ouvidos foram identificados apenas como Carlos, Geraldo, "Galego" e outros dois, conhecidos na região como "Negão" e "Periquito".

De acordo com informações, todos os suspeitos negaram o crime, exceto o Galego, que confirmou que tinha estuprado três ou quatro vezes meninas de 10 e 12 anos. Periquito e Geraldo são caseiros do proprietário da casa de veraneio na Ilha da Crôa, identificado apenas como Luciano. O proprietário, também suspeito de envolvimento no crime, encontra-se foragido, além de Cazuza, um mototaxista da Barra de Santo Antônio e um comerciante, que reside em Porto Calvo. Após os depoimentos, os suspeitos foram indiciados por estupro de vulnerável e exploração sexual.

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