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O titular da Delegacia de Atendimento ao Turista (Deat), Fernando Veloso, voltou a negar, nesta segunda-feira (18), que o caso dos três chineses rendidos junto com um conselheiro da embaixada do Vietnã no Brasil no sábado (16), na Estrada das Paineiras, tenha sido um roubo a turista. Ele disse que ainda não sabe qual foi a motivação do crime.

"O que sabemos é que o crime foi praticado por pelo menos dez homens fortemente armados, com grande aparato, com coletes e se fazendo passar por policiais. Não houve violência física contra as vítimas, nem pedido de resgate nem roubo dos pertences. Categoricamente, posso afirmar que não se trata de um roubo a turista", enfatizou Veloso, que acredita que o alvo dos criminosos não era o diplomata vietnamita.

Os dois chineses encontrados nesta segunda-feira (18) chegaram por volta de meio-dia à Deat, no Leblon, na Zona Sul do Rio. Eles vieram escoltados por policiais do 27º BPM (Santa Cruz). Um taxista que teria levado os chineses ao alojamento da construção da siderúrgica CSA, em Santa Cruz, na Zona Oeste, chegou cinco minutos depois de policiais militares.

Veloso disse que vai ouvir os chineses e o taxista para entender a dinâmica do caso. Ele não quis adiantar as medidas que estão sendo tomadas para identifcar e prender os criminosos, mas garantiu que está recebendo apoio de equipes da Delegacia Anti-Seqüestro (DAS).

Vítimas levaram quatro horas para sair de cisterna

Veloso contou que as vítimas levaram cerca de quatro horas para sair da cisterna que serviu de cativeiro, na Vila Cruzeiro, no conjunto de favelas do Alemão, no subúrbio. Eles tiveram dificuldade para arrastar a tampa da cisterna devido à profundidade do local e também porque os criminosos teriam colocado sobre a tampa uma caixa d'água com tijolos. No entanto, segundo Veloso, as vítimas não tiveram dificuldade para sair da favela.

"Já temos alguns elementos da investigação. Mas a prioridade agora é fechar a dinâmica do fato", disse Veloso antes de começar a ouvir os dois chineses e o taxista.

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