Brasília (ABr) Representantes de várias aldeias guarani-kaiowá se reuniram ontem em uma praça do município de Dourados (MS), para fazer uma manifestação em frente ao Ministério Público Federal em favor dos índios que foram despejados da reserva de Nhande Ru Marangatu, em dezembro do ano passado. A área foi demarcada em 2004, mas ainda não foi sancionada pelo presidente Lula.
"O objetivo de todos que vieram aqui é apoiar o Nhande Ru Marangatu e também pedir justiça pela morte do Dorvalino Rocha", disse a líder indígena Léia Aquino, referindo-se ao índio assassinado no dia 24 de dezembro último, após o despejo da terra. Léia informou que os índios desapropriados continuam acampados em condições precárias na beira da estrada que liga os municípios de Bela Vista e Antônio João. "Nossas casas são feitas de lona, sem nenhuma proteção. O que mais nos preocupa é que está aumentando o número de crianças desnutridas, porque as doenças são muitas, diarréia, vômito. Isso está baixando o peso das crianças", contou.
Os indígenas afirmam que continuarão acampados na estrada até uma decisão final do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a homologação da área. A previsão é que o caso seja reavaliado em fevereiro. Cerca de 700 guarani-kaiowá foram despejados por ordem judicial da terra Nhande Ru Marangatu em dezembro do ano passado, duas semanas depois de o STF conceder uma liminar cancelando a homologação da área a pedido de fazendeiros.
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