| Foto: Oswaldo Eustáquio / Gazeta do Povo

Cem manifestantes fecharam o acesso ao ferryboat de Guaratuba na manhã desta sábado. O bloqueio causou uma fila de 1 km de carros e houve um princípio de confronto, quando a Polícia Militar tentou fazer valer a liminar da juíza Giovana de Sá, que determinou a liberação da passagem de carros pelo local.

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Aproveitando a onda de protestos espalhados no país neste sete de setembro, moradores deitaram no chão para impedir a passagem de carros pelo ferryboat da cidade. A intenção dos manifestantes era pedir a construção de uma ponte no local, que faça a ligação até Caiobá. "Estamos cansados dessas balsas e de esperar a contrução da ponte. Só o povo é capaz de mudar essa realidade", disse o manifestante Gilberto Rubens Bernert.

Por volta das 11h, o capitão da PM, Cesar Kamatawa, pediu reforços para o 9º Batalhão de Paranaguá para tentar cumprira determinação judicial e liberar a passagem. Mesmo com a chegada de outros 15 policiais, não foi possível retirar os manifestantes, que resistiram.

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Como era um protesto programado para acabar ao meio-dia, próximo desse horário, os moradores deram as mãos, cantaram o hino nacional e saíram da frente da fila de carros que esperava para atravessar o ferryboat.

Estrutura

No começo do mês, a Concessionária Travessia Guaratuba foi multada pela Capitania dos Portos do Paraná por falta de manutanção nas balsas.