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Guardas municipais fizeram protesto em frente à prefeitura na segunda-feira (19) | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
Guardas municipais fizeram protesto em frente à prefeitura na segunda-feira (19)| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

Após uma reunião realizada entre diretores do Sindicato dos Servidores da Guarda Municipal de Curitiba (Sigmuc) e integrantes da prefeitura, a categoria definiu encerrar a greve no início da noite desta segunda-feira (19). A decisão foi homologada em assembleia geral do sindicato. Os servidores já retornaram ao trabalho.

O Sigmuc informa que o poder público apresentou uma nova sistemática de cálculo das escalas de trabalho, estabelecendo como limite para realização de 168 horas mensais (o que equivale , em média, a 36 horas semanais), e garantindo que, quando o mês tiver 31 dias, a equipe que trabalhar um plantão a mais receberá remuneração equivalente a 12 horas extras. “A nova proposta atende uma reivindicação antiga da categoria relacionada a escala de folga e reabre as negociações com a administração municipal”, informa o sindicato em nota publicada em seu site.

As demais reivindicações, como vale-refeição e a criação de um estatuto próprio, serão discutidas em reunião agendada para o próximo dia 6.

Os guardas municipais fizeram uma paralisação na segunda-feira (19) em frente ao prédio da prefeitura de Curitiba. A principal reivindicação era contra o Decreto Municipal 888/2015, que alterou a jornada de trabalho da categoria e mudou a forma de pagamento de horas extras. Isso provocou, segundo o Sindicato dos Servidores da Guarda Municipal de Curitiba (Sigmuc), quebra da isonomia entre os servidores que trabalham de segunda-feira a sexta-feira e os que trabalham por escala 12 por 36 horas. O sindicato estima que as medidas, caso fossem implementadas, impactariam em redução entre R$ 300 a R$ 800 em média por mês da remuneração dos membros da categoria.

A prefeitura informa que a paralisação tirou das ruas 173 dos 394 guardas municipais que deveriam estar em seus postos de trabalho na segunda-feira. “As faltas serão avaliadas, levando em conta a decisão do Tribunal de Justiça do Paraná que decretou a ilegalidade da greve”, informa o poder público. O sindicato alega que não foi notificado a respeito da decisão do Poder Judiciário.

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