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Durante a manhã os manifestantes fizeram uma passeata da Praça Tiradentes até a prefeitura | Marcelo Elias/Agência de Notícias Gazeta do Povo
Durante a manhã os manifestantes fizeram uma passeata da Praça Tiradentes até a prefeitura| Foto: Marcelo Elias/Agência de Notícias Gazeta do Povo
  • Vários manifestantes ficaram em frente da prefeitura
  • Os caixões foram colocados na entrada do prédio central da prefeitura

Os guardas municipais de Curitiba retornarão às atividades normais na manhã de terça-feira (24). Os servidores fizeram uma paralisação de 24 horas nesta segunda-feira (23) pedindo melhores condições de trabalho. Durante a tarde, representantes dos guardas se reuniram com o secretário de Recursos Humanos da prefeitura, Paulo Schmidt, e com o superintendente da Secretaria da Defesa Social, Renê Vitek. Os guardas reivindicaram aumentos salariais. No dia 2 de dezembro uma assembleia dos guardas municipais vai decidir se a categoria entrará em greve geral.

"Deliberaram que até o dia 15 de fevereiro a prefeitura vai sentar novamente com a categoria para discutir a questão salarial", afirmou o guarda municipal Diogo Monteiro, um dos organizadores do protesto desta segunda. Durante a manhã, os guardas e representantes do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc) fizeram uma passeata pelas ruas de Curitiba até o prédio da prefeitura, na Avenida Cândido de Abreu, no Centro Cívico.

Apesar da reunião com a prefeitura, Monteiro disse que a categoria está com indicativo de greve geral. "No dia 2 de dezembro vamos fazer uma assembleia no sindicato e vamos decidir se deflagraremos greve, pois não conseguimos avançar na questão salarial", disse o guarda municipal. A reunião na prefeitura aconteceu das 13h30 às 15h.

A assessoria de imprensa da prefeitura afirmou que a reunião acabou sendo apenas para discutir o aumento de salário. Sem avanços, a prefeitura se comprometeu em acatar uma data sugerida pelo Sismuc para voltar a discutir o assunto. A explicação dada aos servidores é que a crise econômica mundial gerou queda na arrecadação da prefeitura e, com isso, não há como dar reajuste agora para os guardas.

Falta de segurança

Os guardas municipais também cobraram melhores condições de trabalho, com o protesto. Nos últimos cinco meses, quatro guardas municipais foram assassinados – o caso mais recente foi o de Leocádio Swami de Mello e Silva, de 59 anos, ocorrido no último dia 15, em uma escola do Uberaba. Os manifestantes levaram caixões para frente da prefeitura, simbolizando a morte dos guardas em serviço.

Na reunião desta segunda ficou decidido que os itens relacionados a condições de trabalho, como escalas, armamento, equipamentos de proteção e de comunicação, novas contratações, entre outros detalhes, serão objeto de uma agenda de encontros a ser preparada pela Secretaria da Defesa Social. As reivindicações serão discutidas caso a caso, de acordo com a prefeitura.

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