Depois de promoverem manifestação na manhã desta quinta-feira (20) na Praça Tiradentes, os guardas municipais de Curitiba aprovaram, em assembleia, um indicativo de greve para começar em 3 de junho. Também durante a manhã, representantes do Sindicato da Guarda Municipal de Curitiba (Sigmuc) e da prefeitura negociaram um acordo para atender às reivindicações da categoria.
O município se comprometeu a entregar um projeto que estabelece plano de carreira, cargos e vencimentos dos guardas para a Câmara Municipal até o dia 2 de junho. Se a promessa não for cumprida, a greve teria início no dia seguinte. A prefeitura também informou que vai criar a corregedoria da guarda, a Academia da Guarda e implantar outras melhorias de infraestrutura.
Até a formalização do acordo com a prefeitura, a classe promoveu uma paralisação parcial nos trabalhos. De acordo com o sindicato, cerca de 800 guardas dos 1,5 mil deixaram de trabalhar entre as 9h e 16h desta quinta (20). No momento, todos já voltaram ao trabalho e a situação está normalizada.
Em nota publicada em sua página na internet, a prefeitura confirmou os termos acordados com o sindicato e disse que "fortalecer a corporação e a sua estrutura e valorizar os guardas municipais é uma das prioridades da administração municipal".
A categoria, porém, não descarta paralisação antes de junho, já que as negociações sobre o reajuste salarial dos guardas começa em maio.
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