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Dezenas de guardas municipais da unidade do Pinheirinho, em Curitiba, cruzaram os braços na manhã desta terça-feira (3) em manifestação contra a chefe do núcleo. Eles reclamam da falta de diálogo, autoritarismo e problemas na elaboração das escalas de trabalho.

Eles exibiram faixas com os dizeres "incompetência, desrespeito e ingerência = chefia de núcleo". Segundo o diretor do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc), Diogo Monteiro, a reclamação dos guardas municipais ocorre também em outras unidades. "Os problemas listados são comuns na Guarda, mas o pessoal do Pinheirinho resolveu diante das várias situações que vinham ocorrendo", conta Monteiro.

Na manhã desta terça-feira, eles solicitaram uma reunião com chefes da Guarda Municipal e a inspetora que administra a unidade, mas o pedido não foi atendido. "O chefe de operações da Guarda esteve no local e prometeu uma reunião na próxima segunda-feira, provavelmente com a presença da inspetora", explica Monteiro.

A ideia do encontro é mostrar as situações que desagradam os guardas municipais e buscar soluções. "Uma das reclamações, por exemplo, é a retirada de viaturas que faziam o patrulhamento do Terminal do Pinheirinho para atender escolas com baixo movimento", conclui Monteiro.

Não há previsão de novas manifestações até a reunião da próxima segunda-feira.

A assessoria de imprensa da prefeitura de Curitiba informou, na manhã desta quarta-feira (4), que o diretor da Guarda Municipal de Curitiba, Odgar Nunes Cardoso, não vai se pronunciar sobre a manifestação. A questão será resolvida internamente, segundo a prefeitura.

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