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O Sindicato dos Servidores Municipais de Curitiba (Sismuc) rejeitou a proposta de reajuste de 8% aos agentes da Guarda Municipal, feita pela prefeitura. O sindicato pede aumento de 88% e os grevistas decidiram propor um reajuste escalonado de 15%, 20% e 20%, mais a in­­flação do período e a criação de um plano de carreira. A reunião com o prefeito Beto Richa durou mais de duas horas.

"Avaliamos que a proposta oferecida é ruim. Estamos abertos ao diálogo, mas nessas condições não é possível fechar acordo. O fim da greve está nas mãos da Prefei­tura", disse a secretária de assuntos jurídicos do Sin­dicato dos Servidores Muni­cipais de Curitiba (Sismuc), Irene Rodrigues.

A prefeitura argumenta que a proposta oferecida, somada à gratificação por risco que a categoria recebe, chegaria aos R$ 1,3 mil reivindicados pelos guardas municipais. O sindicato, no entanto, aponta que os trabalhadores querem piso salarial de R$ 1,3 mil, mais a gratificação.

Protesto

Hoje, a categoria fará concentração às 8 horas na Praça Tira­dentes. Ontem, os guardas fizeram uma passeata, com faixas, cartazes e carro de som. De acordo com o sindicato, 900 guardas municipais participaram da manifestação e a adesão chega a 70% da categoria, mantendo o efetivo de 30% nos trabalhos, de acordo com o que determina a lei. A prefeitura, no entanto, aponta que 80% dos guardas não se apresentaram em seus postos de trabalho.

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