Se pudesse resumir o ano inteiro de 2006, Tânia Vicentini o faria em poucas palavras. "Desde o dia 9 de fevereiro eu não vivo. Eu chorei, procurei ajuda, estive numa CPI em Brasília, conversei com o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, com a Polícia Federal, com o FBI e até fui para os Estados Unidos." Todas as ações tiveram um único objetivo: encontrar a filha mais velha, Carla Vicentini, de 23 anos.
Hoje completa um ano que a estudante de Goioerê, na Região Noroeste do Paraná, desapareceu em Newark, cidade norte-americana do estado de New Jersey. Apesar de toda a procura que consumiu a família Vicentini no ano passado, não há sequer uma informação concreta sobre o paradeiro de Carla nem mesmo se ela está viva ou morta.
Desde setembro de 2006, a angústia também é vivida pelo investigador de polícia Evandro Saramago. "Trabalho dia e noite neste caso, mas infelizmente até o momento não temos certezas sobre o caso." Tânia e Saramago dividem a mesma opinião, a de que Carla está viva e o argumento é um só: "O corpo não foi encontrado, então as chances de ela estar viva são maiores".
Essa opinião foi reforçada por dois fatos que surgiram recentemente. Duas pessoas, dois brasileiros, disseram ao investigador que estiveram com Carla próximo do mês de abril de 2006 dois meses após a notícia de seu desaparecimento. Nos últimos meses, Saramago tem feito buscas em bares, restaurantes, boates e casas onde há suspeita de prostituição em Newark, mas sem sucesso.
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