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O site do BRT, que oferece informações sobre os dois corredores expressos de ônibus do Rio, Transoeste e Transcarioca, foi atacado por hackers nesta terça-feira (4). Os criminosos substituíram o conteúdo da página por uma imagem e um fundo musical. Por medida de segurança, o site foi retirado do ar pelos responsáveis no início da tarde e ficou fora do ar até as 14h41.

O site traz informações para os clientes do sistema de transporte, como mapas, preços e horários, além de serviços de utilidade pública, como uma calculadora de passagens para quem usa o Bilhete Único.

Em nota, o consórcio de empresas que administra o BRT comparou o ataque virtual aos atos de vandalismo que ocorrem nas estações físicas. “O Consórcio pede desculpas aos clientes que não puderam acessar as informações de que precisavam. Informa ainda que vai levar o caso à Delegacia de Repressão a Crimes de Informática, de forma que os responsáveis sejam identificados e punidos”, diz a nota.

Ataques físicos

O Consórcio BRT afirma gastar em média R$ 150 mil por mês para reparar danos provocados por atos de vandalismo nas estações. Os problemas mais comuns, segundo o consórcio, são portas, lixeiras, bancos de espera e vidros quebrados; pichações; peças roubadas; máquinas de recargas vandalizadas e componentes elétricos e mecânicos danificados. Telões, placas de sinalização e máquinas de refrigerantes também são alvo de depredação e furto.

Nesta segunda-feira (3), a estação Cesarão II, do corredor Transoeste, foi reaberta ao público. A estrutura de embarque e desembarque de passageiros estava fechada desde 7 de janeiro, quando foi alvo de um incêndio criminoso durante um protesto. Refazer a estação custou cerca de R$ 350 mil, segundo o consórcio.

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