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Caso Edygleison

HC envia declaração à Inglaterra para tentar liberar menino

O Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) emitiu para a Justiça britânica uma declaração que garante que a unidade tem estrutura e pessoal capacitados para atender pacientes como o garoto Edygleison Martins dos Santos, de três anos. Ele sofre da Síndrome de Wiscott Aldrich (SWA), uma espécie de leucemia, e uma das modalidades de tratamento é o transplante de medula. Para que a criança possa ser liberada, a Justiça britânica exige um compromisso das autoridades brasileiras de que o paciente terá atendimento adequado no Brasil.

Como lembra uma reportagem da Gazeta do Povo desta terça-feira (20), o menino está retido na Inglaterra desde setembro do ano passado, quando os pais tiveram de fugir do país sob acusação de maus-tratos contra o garoto. Dias depois, descobriu-se que na verdade ele sofria da SWA, que deixa hematomas pelo corpo e causa sangramentos involuntários.

Segundo o promotor de Justiça Eduardo Cambi, da Comarca de Umuarama (Noroeste do Paraná), onde moram os pais da criança, a declaração do hospital foi juntada nos autos e encaminhada para a Inglaterra por meio do Ministério das Relações Exteriores. Cambi acredita que a informação vai ajudar a conseguir a repatriação do menino.

Para determinar qual será o tratamento e o tipo de transplante a ser feito em Edygleison, o HC informou que terá de fazer uma avaliação do estado de saúde da criança, verificar os exames que já foram feitos na Inglaterra e, se necessário for, fazer outros.

Vistos

Enquanto isso, a Justiça espera pela liberação dos vistos para o pai de Edygleison, Roberson Tavares dos Santos e a madrasta, Flávia Aline Boreski, viajarem à Inglaterra e acompanharem o caso de perto. Até esta segunda-feira (19), a Embaixada da Inglaterra no Brasil não havia se pronunciado sobre o pedido. A promotoria também está reivindicando do governo brasileiro o pagamento das passagens no valor aproximado de R$ 6 mil para Roberson e Flávia, já que eles estão desempregados e alegam não ter condições de pagar pela viagem.

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