Ponta Grossa Há quatro dias, Aeronáutica, Exército, Defesa Civil e Polícia Militar de Santa Catarina estão à procura de um helicóptero modelo Robson 22, prefixo PPMAK, desaparecido na sexta-feira. A aeronave era pilotada por um empresário gaúcho e seguia de Cachoeirinha, região metropolitana de Porto Alegre (RS), para Ribeirão Preto, interior de São Paulo. No percurso, a aeronave fez uma parada em Lages (SC) para abastecimento e deveria fazer outra aterrissagem em Ponta Grossa, mas o helicóptero não chegou ao aeroporto da cidade. Adílio João dos Santos, de 57 anos, saiu sozinho de Cachoeirinha na sexta-feira às 8h30 e tinha previsão de chegada a Ribeirão Preto por volta das 14 horas.
A equipe de busca ainda não encontrou pistas que levassem ao paradeiro do empresário. Três helicópteros e mais um avião Bandeirantes sobrevoam o Vale do Itajaí, em Santa Catarina. O Centro de Coordenação de Salvamento da Aeronáutica delimitou uma área de probabilidade de onde o helicóptero possa ter caído ou pousado, que vai de Lages a Ponta Grossa. Até a noite de ontem, a equipe de busca ainda não tinha chegado ao Paraná. Desde sexta-feira, os trabalhos aéreos de resgate começam de manhã e vão até o final da tarde.
Por terra, policiais militares e soldados do Exército auxiliam nas buscas. Uma equipe de funcionários da empresa de Santos também percorre algumas cidades próximas a Lages, de onde tiveram a informação de alguns agricultores que afirmaram terem visto um helicóptero na região. De acordo com o coordenador das buscas, tenente Lino Lorenzoni, a região montanhosa, de vegetação densa e pouco povoada do Vale do Itajaí dificulta a procura.
Parentes e amigos trabalham com a hipótese de desaparecimento e não acidente. A família do empresário acredita que possa ter ocorrido algum problema na aeronave, forçando o empresário a fazer um pouso de emergência. Souza levaria o helicóptero para Ribeirão Preto para realizar uma manutenção preventiva, prevista já há algum tempo.