Hidroxicloroquina precoce reduziu internações em 65%, diz Prevent Senior

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No início da disseminação do novo coronavírus e da doença Covid-19, o hospital do plano de saúde Prevent Senior, especializado para idosos, em São Paulo, foi o primeiro na cidade a identificar várias mortes. No final de março, 58% dos falecimentos por Covid-19 na capital paulista tinham sido identificadas no local que, após denúncias não confirmadas, passou a ser investigado pela suspeita de ter ocultado casos da enfermidade.

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Para mudar esse cenário, tendo também dois de seus médicos infectados, o hospital alterou o protocolo de atendimento, que se transformou em um estudo, não revisado por pares, que será publicado no medRxiv, um site de artigos médicos. Segundo o responsável pelo estudo, o médico Rodrigo Barbosa Esper, a utilização precoce de Hidroxicloroquina (400 mg duas vezes ao dia por sete dias) com Azitromicina (500 mg uma vez ao dia por cinco dias) em pacientes com quadro clínico de Covid diminuiu 65% o número de internações.

O estudo avaliou a evolução da doença em 636 pacientes. Após verificar os primeiros sintomas, o hospital sugeriu o tratamento com Hidroxicloroquina associada à Azitromicina. Do total, 412 (64,7%) autorizaram a prescrição dos medicamentos. Os 224 restantes preferiram não tomar as substâncias.

Os resultados foram muito diferentes entre os dois grupos. Dos 412 pacientes que utilizaram os remédios recomendados, 1,9% precisaram ser internados. Já no grupo dos 224 pacientes que não quiseram tomar a Hidroxicloroquina associada à Azitromicina, 5,4% tiveram de ser hospitalizados.

Ao divulgar o estudo, a Prevent Senior alertou que, no momento, "não existem estoques estoques de hidroxicloroquina suficientes para tratar todos os doentes de Covid-19 que recorrem ao sistema de saúde. A razão para isto é o fato de o sal de cloroquina, insumo básico a partir da qual é feita a hidroxicloroquina, só ser produzido na Índia, país que embargou todas as exportações do produto devido à pandemia".