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História

Após restauração, Panteão dos Heróis é reaberto na Lapa

 | Prefeitura de Lapa/Divulgação
(Foto: Prefeitura de Lapa/Divulgação)

Após o teto do Panteão dos Heróis ameaçar desabar, na histórica cidade de Lapa, na Região Metropolitana de Curitiba, o espaço passou por uma revitalização e foi reinaugurado nesta quinta-feira (03). Símbolo da resistência do Cerco da Lapa, o Panteão – edificado em 1944 – teve parte do telhado derrubado por falta de manutenção e ficou interditado desde o ano passado.

O local abriga homenagens e os restos mortais de militares que lutaram no Cerco da Lapa, episódio de suma importância durante a Revolução Federalista de 1894.

Segundo a prefeitura de Lapa, em 71 anos de existência o prédio não passou por reformas significativas, sofrendo com a ação do tempo e a falta de manutenção adequada nas calhas. As obras foram realizadas por meio de uma parceria entre o Exército Brasileiro, por meio do 15.º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado, e o poder público municipal.

Com a revitalização, as telhas e calhas do Panteão foram substituídas. Também foi feita a reforma do forro, a recuperação do vitral e pintura. Os dois canhões Krupp existentes ao lado do monumento – que funcionam como lembranças da heroica batalha ocorrida na cidade e apresentavam avarias – foram restaurados.

O Cerco

Durante a Revolução Federalista, de 1894, as tropas revolucionárias gaúchas que seguiam em direção à capital da República (na época, a cidade do Rio de Janeiro) foram enfrentadas na Lapa. No confronto – que ficou conhecido como Cerco da Lapa – legalistas comandados pelo general Antônio Ernesto Gomes Carneiro seguraram, durante 26 dias, os denominados maragatos.

A resistência foi fundamental para a consolidação da República no Brasil, pois assegurou o tempo necessário para a reorganização das tropas legalistas, evitando o avanço dos revolucionários para atacar a capital brasileira.

Pela sua importância, a Lapa tem o primeiro conjunto arquitetônico tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) no Paraná. A área abrange 14 quarteirões, com 235 lotes de formatos e dimensões bastante diversificados, que somam 23,41 hectares.

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