Na década de 1880, André Rebouças chegou a participar da criação de algumas sociedades antiescravagistas, como a Sociedade Brasileira contra a Escravidão.
Escreveu diversos artigos no jornal Gazeta da Tarde, estimulou a criação de uma Sociedade Abolicionista na Escola Politécnica e redigiu com José do Patrocínio o Manifesto da Confederação Abolicionista.
Como abolicionista, defendeu a emancipação e regeneração do escravo pela aquisição da propriedade da terra. Para ele, a chave para a transformação da agricultura brasileira era a mudança dos sistemas de posse da terra. Essas ideias estão expostas no seu livro Agricultura nacional, estudos econômicos: propaganda abolicionista e democrática.
O professor da Universidade Federal do Paraná Alexandro Trindade afirma que André era um visionário. “Para ele, o abolicionismo só teria sentido com a reforma agrária, ou como ele chamava, ‘Democracia Rural’. De nada adiantava libertar os escravos sem lhes garantir o mínimo de sobrevivência, e essa sobrevivência estava vinculada à posse efetiva de uma propriedade agrícola, de meios de escoamento da produção,” (DA)
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