No próximo dia 30, completa um ano que a estudante americana Natalee Holloway, de 18 anos, está desaparecida. A jovem sumiu durante uma excursão do colégio em Aruba, uma ilha ao sul do Caribe. Natalee foi vista pela última vez por volta de 1h30 da madrugada saindo do Club Carlos NCharliess.
De acordo com informações do FBI, que investiga o caso, no hotel onde a estudante estava hospedada foram encontrados o passaporte e as malas. A suspeita é que ela tenha sido levada contra a vontade. A polícia americana só descobriu o sumiço porque a jovem não embarcou de volta para os EUA. A recompensa por qualquer informação que leve ao paradeiro da americana é de US$ 1 milhão.
A mãe de Carla, Tânia Vicentini, ficou surpresa com as semelhanças entre os dois casos. "Duas jovens loiras desaparecem. E nada foi levado, passaporte, roupas, dinheiro, nada. Será que não tem uma conexão?", questiona a mãe, que passou quatro dias em Newark, na semana passada, acompanhando as investigações.
O agente do FBI, Daniel Clegg, informou que, no caso da Natalee, uma pessoa já está presa. Quanto às semelhanças, podem ser somente coincidências. "É difícil ter conexão. Um aconteceu com uma americana fora dos EUA e o outro com uma brasileira dentro do território americano", explica.
Os mistérios que cercam o sumiço de Carla e Natalee têm em comum o fato de serem investigados pelo FBI. Em Newark, segundo dados repassados à reportagem pelo detetive Hubert Henderson, 454 casos de desaparecimento foram registrados na cidade desde o início de 2006. Destes, diz Henderson, 439 foram solucionados e se tratam de pessoas que saem de casa, ficam de 24 a 96 horas sem dar notícias, mas depois retornam. Segundo o detetive, na maioria dos casos envolve jovens. Além de Carla, não há pistas sobre o paradeiro de outras 14 pessoas. (KK)
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