Curitiba Das 30 superintendências regionais do Incra no país, cerca de 80% já aderiram à paralisação nacional da categoria. O dado é da presidente da Associação dos Servidores do Incra no Paraná (Asincra/PR), Irene Neves, que afirma que a unidade de Curitiba deverá paralisar suas atividades a partir de hoje. De acordo com Irene, os principais pontos de reivindicação são o cumprimento do acordo firmado desde a última greve, há quatro anos e a retirada do Projeto de Lei Complementar 01, que limita e restringe os investimentos públicos nos próximos dez anos. "Isso significa que os servidores públicos ficarão sem reajuste salarial pelos próximos dez anos", comenta.
Ibama
Em greve desde o último dia 13, funcionários do Ibama no Paraná não têm previsão de quando retomam as atividades. A paralisação foi motivada pela criação da medida provisória que dividiu o órgão em dois, criando o Instituto Chico Mendes (MP 366/07). Segundo a presidente da Associação dos Funcionários do Ibama no Paraná (Asibamapar), Guadalupe Vivekananda, os grevistas pedem a retirada da MP, que segundo os servidores, burocratiza o órgão e divide em dois uma entidade com um só orçamento, além de criar confusão e sobreposição de funções do Ibama e do Instituto Chico Mendes.
Dos trabalhos do Ibama no Paraná, só estão sendo realizadas, segundo Guadalupe, medidas de "extrema urgência" ou sob determinação da Justiça Federal.
Algumas atividades de fiscalização no Porto de Paranaguá também foram diminuídas.