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Exames da polícia científica teriam identificado traços da presença de um outro homem no quarto em que o empresário paulista Marcos Matsunaga foi esquartejado, depois de morto a tiros por sua mulher, Elize, em 20 de maio. A informação é da revista Isto É, que diz ter tido acesso a exames de DNA realizados pela polícia a partir de amostras das sangue colhidas no local do crime. A descoberta sugere que quem ajudou Elize a esquartejar seu marido teria se ferido durante a ação.

De acordo com a revista, a descoberta poria por terra a versão que Elize sustenta desde que foi presa, em 4 de junho, de que teria agido sozinha. O laudo da perícia ainda não descarta a possibilidade de que houvesse uma outra mulher, além de Elize, na cena do crime.

"Eu tenho a percepção da coautoria no crime. Pelo menos depois e o tiro ter sido dado", disse à revista o promotor de Justiça José Carlos Cosenzo, responsável pela acusação da ré.

Se comprovada a participação de outra pessoa no crime, novos depoimentos e jogam luz sobre relatos já prestados. Como o da dentista Luciana Yukari Hirayama Chinen que, segundo Isto É, em seu depoimento contou ter sido procurada por Mauriceia do Santos, uma das babás da filha do casal Matsunaga, pouco dias depois do crime.

De acordo com a dentista, Mauriceia queria comprar um atestado para seu marido, André Rodrigues de Lima, para que ele justificasse faltas no trabalho nos dias que sucederam o assassinato. Especula-se na polícia, de acordo com a revista, de que ela poderia estar em busca de álibi para o marido.

Depois de esquartejar o marido, que era diretor executivo do grupo Yoki, Elize jogou as partes de seu corpo na imediações do sítio de um amigo da família, no município de Cotia, na grande São Paulo.

A reportagem diz ainda que a confirmação de sangue de oputra pessoa no local do crime reforçaria conclusões do laudo necroscópico feito pelo legista Jorge Pereira de Oliveira, que teria identificado características diferentes nos cortes feitos no corpo de Matsunaga, uns com "características praticadas por pessoa ou pessoas com noções de anatomia", e outros "indicando dificuldade ou desconhecimento anatômico da região". Elize é enfermeira e, portanto, lembra a reportagem, seria a autora das secções corretas, enquanto que a pessoa que a teria ajudado não tinha tal perícia.

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