Um homem acusado de fraudar relógios medidores de energia elétrica da Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel) foi preso pela Polícia Civil. O flagrante aconteceu na madrugada desta quinta-feira no bairro Alto Boqueirão, em Curitiba. Solemar Sidnei de Oliveira, de 35 anos, confessou que já obteve cerca de R$ 50 mil, em um período de dois anos, como "funcionário terceirizado da Copel".
Na delegacia, ele entregou alguns de seus clientes e também foram presos em flagrante Luiz dos Anjos Lima, 49, Cristiane Scatolin Quirino Cabral, 27, e Diomar Martins Quirino, 52, todos com comércio no bairro Pinheirinho. O marido de Cristiane e sócio no comércio, Jorge Luiz Cabral, foi autuado pelo crime mas não foi detido em flagrante. Todos estão detidos no 11.º Distrito Policial (DP). Cristiane deve ser encaminhada para o 9.º DP.
Segundo o delegado Gerson Machado, do 11º DP, afirmou que o objetivo dos comerciantes era burlar a Copel e pagar um valor muito inferior da conta de luz. Solemar cobrava entre R$ 50,00 e R$ 500,00 dependendo do serviço. A polícia chegou a Solemar em virtude de uma denúncia recebida há cerca de um mês de que um homem estaria fraudando os relógios.
Foram encontrados com Solemar uma caixa de ferramentas, cinco lacres de segurança usados pela Copel, dois cheques de pagamentos que havia recebido e mais de R$ 1 mil em dinheiro. Ele foi autuado por furto qualificado de energia, posse de equipamento para a prática de crime e receptação. Se condenado, a pena poderá ser de quatro anos de reclusão. Os demais presos poderão responder por furto de energia, que também prevê pena de um a quatro anos de reclusão.
A polícia continua as investigações, agora em busca de clientes que ainda usam o serviço ilegal. Nos locais fraudados já identificados, a Copel trocou os relógios, que voltaram a funcionar normalmente.