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Pela segunda vez em menos de 24 horas, a Delegacia de Homicídios (DH) de Curitiba prendeu uma pessoa acusada de um crime durante o depoimento sobre outro caso. Na tarde desta segunda-feira (14), o comerciante Gerson Ribeiro dos Santos, de 30 anos, foi detido no bairro Umbará por policiais civis ao ser convocado para depor sobre um homicídio ocorrido na capital em 2008. Porém, o homem era condenado pela 3ª Vara Criminal a mais de seis anos de prisão pelo roubo de um táxi em 2007. Após ser ouvido, Santos foi removido ao Centro de Triagem II, em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).

Ainda na segunda-feira, o funcionário de uma loja de refrigeração, Cícero Lourenço Silva (41 anos), foi à DH prestar depoimento sobre a morte da esposa, Natalina de Lima (32 anos). Mas, saiu de lá algemado porque é condenado a sete anos de prisão pela morte de uma pessoa durante um tiroteio em uma casa noturna ocorrido em 1994.

No caso de Santos, ele era envolvido com uma gangue especializada em assaltos. Esse grupo é suspeito assassinar João Donizete Alves Nogueira (43) em julho de 2008. A vítima era comerciante no bairro Tatuquara, em Curitiba, e teria denunciado o grupo de assaltantes à polícia. Por isso, ele teria sido morto atingido por vários disparos de arma de fogo em uma academia de musculação do bairro.

Um dos principais suspeitos do crime é Julio Cesar Portela, de 38 anos, e antigo parceiro de Gerson Ribeiro dos Santos, segundo a Polícia Civil. Portela foi preso ainda em 2008 por porte ilegal de arma, um revólver 38. Uma perícia realizada pelo Instituto de Criminalística confirmou que os tiros que mataram Nogueira saiu da arma encontrada com Portela.

O delegado titular da DH, Rubens Recalcatti, disse que, ao contrário do caso de Cícero Lourenço Silva, os policiais sabiam do mandado de prisão contra Santos antes de encontrá-lo. "O promotor pediu para ouvir mais de 20 pessoas (integrantes da suposta quadrilha) especializada em assaltos. Requisitei a escrivã o levantamento da ficha de cada um deles. Alguns não têm condenação, outros têm condenação e estão presos, e alguns têm condenação e estavam livres, como o Gerson", disse.

A investigação da morte do comerciante ainda não foi finalizada porque não foram ouvidas todas as 20 pessoas requisitadas pelo Ministério Público.

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