A Polícia Civil de São Paulo prendeu nesta quarta-feira (3) um contador suspeito de passar trotes ameaçando explodir o metrô paulista. O homem, de 35 anos, ligava e enviava mensagens anonimamente para o órgão dizendo que havia passado a localização do Centro de Controle para que o Estado Islâmico o explodisse. Mas, segundo a polícia, não há nenhuma ligação dele com o grupo terrorista.
“Nós não acreditamos em nada disso, se vê que ele quer debochar, causar tumulto. O metrô recebe todos os dias várias denúncias anônimas, e a polícia está correndo atrás de todas, principalmente nessa época de Olimpíada. Estou aqui para tranquilizar a população. Esse cara não tem nada a ver (com o Estado Islâmico)”, disse o delegado Osvaldo Nico Gonçalves, diretor do Departamento de Capturas e Delegacias Especializadas (Decade).
A polícia vinha monitorando o suspeito nos últimos cinco dias. Segundo Nico, no momento em que foi detido em casa, em Itaquera, na Zona Leste de São Paulo, o contador falou que é usuário do metrô e estava insatisfeito com o serviço e, por isso, decidiu enviar as mensagens. Em uma delas ele escreveu: “Chegar todo dia atrasado por causa da incompetência desses vagabundos seria motivação? Se for tenho várias...”.
Ao chegar à sede do Decade, na região central da capital paulista, o contador disse que as mensagens eram uma forma de “protesto”. A polícia vai analisar também outros casos de ameaça enviadas ao metrô para saber se era do mesmo autor. Na casa dele, os policiais apreenderam um computador e um celular.
De acordo com a polícia, uma ameaça de bomba feita por ele chegou a paralisar uma das linhas do metrô.
“Vem uma denúncia o metrô está preocupado, a polícia está preocupada. Tudo que vem é checado. Há várias mensagens de voz indicando onde iam ser colocada as bombas, a polícia ia atrás e não constatava nada. Mas ele está mobilizando um aparato muito grande e atrapalha. Hoje pelo menos está levando uma lição de não brincar com coisa séria”, afirmou o delegado Nico.
O homem, que não tem passagens pela polícia, assinará um termo circunstanciado, registro policial de menor potencial ofensivo, e será liberado ainda nesta quarta-feira. De acordo com o delegado, ele responderá por causar alarde e pânico e ainda por ameaça. A pena prevista vai de 15 dias a seis meses de detenção.
Pela manhã, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) comentou brevemente o caso durante coletiva sobre o Expresso Olímpico, um esquema especial de transportes montado para levar torcedores à Arena Corinthians:
“Ele passava trote. Na dúvida, está preso. Não é possível fazer trote ameaçando ser terrorista. Todas as providências foram tomadas. Era uma pessoa que equivocadamente passava trote”.
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