Quatro dias depois do pedreiro Ezequiel Vieira ser assassinado, Edson Lopes, de 37 anos, se apresentou na Delegacia de Homicídios nesta quarta-feira (9) e confessou ter efetuado os disparos porque se sentia ameaçado. Na presença de um advogado, ele contou que mora no Atuba, mesmo bairro de Vieira, e que trabalha com reciclagem. Dias atrás, o pedreiro teria entrado no barracão de Lopes e furtado alguns objetos. Numa primeira tentativa de conversa, Vieira teria ameaçado Lopes, que passou a andar armado.

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Por volta das 19h30 do último sábado (5), Ezequiel caminhava com outro homem pelo bairro quando Edson Lopes se aproximou para uma nova tentativa de conversa. Na versão, deste, Vieira teria aproximado a mão da cintura como se fosse sacar uma arma. Por medo, Lopes efetuou os disparos e fugiu. O pedreiro, mesmo ferido, chegou a correr, mas caiu cerca de 60 metros depois desacordado.

De acordo com o delegado Dirceu Schactae, como havia expirado o prazo para prisão em flagrante, Lopes responderá em liberdade pelo homicídio que cometeu. O caso passa a ser então investigado pelo distrito policial do Boa Vista, já que o caso tem autoria conhecida. Lopes já tem passagem pelo sistema prisional por receptação. Já a vítima tinha um mandado de prisão por roubo em aberto.

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