Foi preso pela Polícia Civil na segunda-feira (18) um homem, de 25 anos, acusado de matar uma taxista na cidade da Lapa, Região Metropolitana de Curitiba. Após investigação, a polícia chegou ao suspeito, morador da região onde ocorreu o crime. Segundo a polícia, ele teria confessado o crime. O homem já tinha passagem pela polícia devido à violência doméstica, ocorrida em 2012.
No sábado (15), a taxista Ana Karina Ribas Magalhães, 26 anos, saiu para atender uma corrida em um bairro distante 10 quilômetros do centro da Lapa, sendo encontrada morta posteriormente. Ela foi estrangulada e, possivelmente, vítima de violência sexual. O acusado teria pedido uma corrida para a taxista e cometido o crime, conforme depoimento dado por ele à polícia.
Segundo o delegado Michel Teixeira de Carvalho, desde o início das investigações a polícia suspeitou que o responsável pelo crime seria algum morador da região em que a taxista foi encontrada morta. "Desde o começo trabalhamos nessa área, que é uma região com poucos moradores. Depois de algumas diligências focamos nesse indivíduo", diz, sobre o suspeito preso.
Os investigadores chegaram a um parente do suspeito, que indicou o telefone pelo qual possivelmente o homem teria entrado em contrato com a vítima. A polícia, então, chegou ao local em que o homem trabalhava como servente de pedreiro. "Em conversa conosco ele acabou confessando o crime e disse estar arrependido. Ele disse que estava sob efeito de drogas", conta o delegado.
A intenção do suspeito, segundo a polícia, seria roubar a vítima. "Ele já a conhecia, tinha o cartão dela com telefone e se aproveitou da vulnerabilidade dela, pelo fato de ser mulher. Ele ainda nos levou ao exato local do crime, onde foram encontrados pertences dela". O homem também confessou ter estuprado a vítima, segundo Carvalho, mas a polícia ainda realizará investigações e espera laudos para comprovar este delito.
Revolta
O crime chocou e revoltou os moradores da cidade. Com a prisão do suspeito, cerca de 300 pessoas foram para a frente da delegacia e queriam invadir o local para agredi-lo. A Polícia Civil teve que chamar reforço da Polícia Militar (PM) para dispersar o grupo.
Segundo o delegado, a vítima era conhecida na cidade, o que aumentou a revolta da população. Os policiais demoraram até a meia-noite desta terça-feira (18) para dispersar todos os manifestantes.
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