Há uma semana, um homem de 39 anos, identificado como André, está preso na carceragem da Polinter, em Neves, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. Ele é acusado de ter participado de um assalto há dez anos, em Araruama, na Região dos Lagos.
Segundo a família de André, um primo dele já tinha sido preso e condenado pelo crime do qual André é acusado. Na ocasião, o primo teria usado uma carteira de identidade clonada de André. Na época, o preso se apresentou à policia com o nome falso. Seis meses depois, ele foi solto para cumprir a pena em regime semiaberto, e nunca mais voltou. Há dois anos, ele morreu.
Na última sexta-feira(17), um parente da família faleceu. Eles foram até a delegacia em busca de informações. Na ocasião, André acabou preso.
"O detetive se achou por direito de pegar a identidade de todo mundo pra fazer levantamento. Aí o detetive falou: quem tiver enrolado (com a polícia) vai ficar aqui. Aí o André teve que ficar. Foi uma coisa muito triste porque é uma coisa que ele ta assumindo que não é dele", disse Jailson Gomes dos anjos, cunhado do suposto preso por engano.
Agora, o advogado da família está reunindo provas para tentar soltá-lo. A família dele está desesperada. "Está todo mundo arrasado, não aguento mais ver meu irmão aqui dentro. Está me machucando muito, ele não deve nada. Ele é inocente", contou a irmã de André, Adriana Figueiredo dos Anjos.
