Era dezembro de 2008 e, como de costume, Adriano Antunes Vicentini acompanhava o pai para mais uma instalação de sistemas eletrônicos, câmeras e alarmes. O local era a sede da RPC TV em Maringá, Noroeste do Paraná.
Logo que conheceu o local, o maringaense, nascido em 3 de julho de 1986, decidiu: queria trabalhar ali. O sonho durou poucas semanas antes de se tornar realidade. Em 11 de dezembro de 2008 ele foi contratato como operador de sistemas de TV.
Com Adriano era assim. Quando algum sentimento passava pela cabeça, ele transformava em palavras. Talvez por isso era conhecido pela irreverência. Impossível era não dar risada junto dele. "Quando dava bronca, ele me mandava beijo ou dizia que me amava", lembrou o pai, Amauri Vicentini.
Noivo de Elaine, o casal estava com a data marcada do casamento para o ano que vem: 26 de janeiro. Por isso, ele decidiu comprar uma casa, em Mandaguaçu. Postou no Facebook: faltam só mais 299 parcelas, logo após pagar a primeira.
Elaine, no entanto, não era o único amor de Adriano. Ele tinha uma Caravan. Conseguiu o carro quando abriu mão do xodó, um Opala branco, equipado com banco de couro do Audi A4, som e direção hidráulica. Foi no encontro de donos de Opala, o Opalapa, em Curitiba, que os olhos de Adriano encontraram a Caravan pela primeira vez. Ele se apaixonou. Logo conheceu o dono e eles trocaram os veículos.
Na última semana, Adriano participou do funeral do avô da noiva dele. Não gostou do carro funerário utilizado. E avisou: "quando for enterrado, quero andar na minha Caravan." O desejo foi atendido. "Foi o último passeio dele", lembrou o pai. Deixa o amor, Elaine, e a paixão, a Caravan.
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