Delegado Zuba foi assassinado durante uma abordagem realizada em um camping de Pontal do Paraná| Foto: Aniele Nascimento/Arquivo Gazeta do Povo

Foragidos de presídio no Rio de Janeiro estariam envolvidos na morte do delegado de Pontal do Paraná

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Três homens envolvidos no assassinato do delegado de Pontal do Paraná, José Antonio Zuba de Oliva, e do funcionário público Adilson da Silva são foragidos do presídio Bangu 4, no Rio de Janeiro. A informação foi repassada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) na tarde desta terça-feira (24).

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Os foragidos foram identificados como Felipe "Tex", Paulo "Tutancamon", e Paulo "Ganchinho". Além deles, as autoridades acreditam que outras quatro pessoas participaram do duplo homicídio. As buscas pelo grupo se concentram na divisa entre Matinhos e Pontal do Paraná, próximo ao local onde dois veículos (um BMW e uma Honda Civic), que pertenceriam aos criminosos, foram abandonados.

Um suspeito pelo assassinato já foi preso: Francisco Diego Vidal Coutinho, de 20 anos. Ele foi detido depois de tentar invadir uma residência em Pontal do Paraná.

Uma força-tarefa da Polícia Civil que envolve cerca de 150 policiais de delegacias de Curitiba e do Litoral foi formada para cuidar da investigação do caso. A Polícia Militar (PM) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) também dão apoio aos trabalhos. Barreiras foram montadas em todas as saídas do Litoral do estado, onde os veículos são revistados.

Crime

O delegado Zuba e o servidor Adilson da Silva foram mortos durante uma abordagem realizada em um camping de Pontal do Paraná, localizado no balneário Carmery. Os dois, acompanhados de duas investigadoras, foram até o local depois de receberem uma denúncia de que homens armados estavam no acampamento.

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As duas policiais foram rendidas e Zuba e o outro homem foram atingidos por tiros de metralhadora e pistola. Zuba morreu na hora. O funcionário público chegou a ser encaminhado para Hospital Regional de Paranaguá, mas não resistiu aos ferimentos e também morreu. O servidor trabalhava na Prefeitura de Pontal e, há cerca de dois meses, foi cedido para a delegacia da cidade para cumprir funções administrativas. Silva participava da operação desta manhã, pois foi ele quem recebeu a denúncia. O homem também era funcionário da Rede Paranaense de Comunicação (RPC). Ele trabalhava como operador de telecomunicações na repetidora da RPC TV em Pontal do Paraná.

Velório

O corpo do delegado Zuba é velado na noite desta terça-feira na Câmara de Paranaguá. A cremação deve ser realizada na quarta-feira (25) em Curitiba. Zuba deixa mulher e dois filhos. Já o velório de Adilson da Silva também ocorre nesta terça no balneário Shangri-lá, na igreja Assembleia de Deus.