A bancária curitibana Liliane Carrero teve uma desagradável surpresa ao entrar no apartamento da irmã, em Caiobá, quando foi passar férias no litoral. "Abri a porta e escutei um barulho estranho. Quando liguei a luz, meu Deus! Tinha baratas em todo o lugar." A residência havia ficado muito tempo fechada depois da última temporada de verão. E as baratas fizeram a festa.
Depois de meses em que fica sem uso, a casa de praia pode se transformar em um pequeno centro disseminador de doenças. Isso pode ocorrer por causa de problemas como a proliferação de insetos, de pequenos animais e de mofo ou da contaminação da caixa-dágua. Cuidados simples de limpeza antes do começo da alta temporada são recomendados para que os veranistas não venham a ter problemas de saúde durante o verão.
A dedetização é uma boa dica para evitar problemas com pequenos animais, que podem ser vetores de doenças. Mas ela deve ser feita pelo menos 48 horas antes da data programada pela família para chegar à praia, afirma Edinei Alexandre, dono de uma empresa de higienização e dedetização. Isso evita problemas de intoxicação com os produtos de limpeza.
Já o mofo causado pela umidade do litoral pode ser removido pelo próprio dono. A primeira orientação é abrir a casa inteira para ventilá-la. Inclusive armários e gavetas. A personal home Marcia Garcia, uma espécie de governanta moderna que presta serviço de administração do lar para quem não tem tempo, dá outra dica para remover o mofo mais facilmente: limpá-lo com água misturada com um pouco de vinagre. Ela também recomenda que a pessoa leve um desumidificador de ambientes para facilitar o trabalho. Para evitar que o mofo surja novamente, devem ser espalhados pela casa sachês com pedaços de carvão.
Outro cuidado fundamental para evitar problemas de saúde, caso a residência tenha ficado muito tempo fechada é fazer uma boa limpeza na caixa-dágua. "Insetos, lagartixas e aranhas acham o ambiente úmido ideal. Quando menos se espera, as caixas dágua estão contaminadas", afirma o gerente regional da Sanepar no litoral, Denílson Sauer Belão. Segundo ele, o ideal é que a limpeza da caixa seja feita de seis em seis meses.
A limpeza da caixa-dágua pode evitar problemas de saúde causada por água contaminada. "É comum, em época de temporada, aumentar o número de diarréias, muitas vezes vinculadas ao mau uso da caixa dágua", diz Belão. A água parada da caixa, vale destacar, pode ser ingerida por alguém e também pode contaminar alimentos lavados com ela.
"As gastroenterites são as doenças mais comum que podem advir de alimentos contaminados. Normalmente os sintomas são vômitos, dor de cabeça e diarréia. Se tratadas a tempo, não há complicações graves. Caso contrário, podem acontecer casos de desidratação, especialmente com o tempo quente", alerta o chefe de assistência à saúde da Vigilância Sanitária de Paranaguá, Gianfrank Tambosetti.
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