A rotina dos presos do Ahú começava todo dia às 8h30, quando eles deixavam as celas para estudar, trabalhar e para as demais atividades, após tomar o café da manhã no cubículo. Só os detentos que trabalhavam na área interna, como a padaria, saíam às 7h30. Eles voltavam para as celas às 11h30 para receber o almoço, a "quentinha". A partir das 13h30, os presos eram liberados novamente para outras atividades. Eles ficavam fora das galerias até às 16 horas. Só os detentos que entregavam o jantar, servido às 17h30, eram recolhidos às 18 horas. À noite não havia atividade. Dezoito agentes faziam a segurança do pavilhão. A área externa era vigiada por policiais militares do Batalhão de Guarda.
As visitas ocorriam no fim de semana, no pátio interno, organizadas por turno e galeria. No sábado, uma galeria por turno. E no domingo, duas por turno. As visitas íntimas aconteciam no motel, por uma hora, em 25 quartos. Já as celas eram trancadas com parafusos, uma vez que o Ahú tinha presos especialistas em abrir segredos de cadeados.