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Por causa do horário de verão, o Jardim Botânico de Curitiba vai fechar uma hora mais tarde | Antonio Costa/Gazeta do Povo
Por causa do horário de verão, o Jardim Botânico de Curitiba vai fechar uma hora mais tarde| Foto: Antonio Costa/Gazeta do Povo

A partir da zero hora de domingo, os ponteiros dos relógios das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste deverão ser adiantados em uma hora para o horário de verão. Embora os dias só fiquem efetivamente mais longos com a chegada da estação, em dezembro, São Paulo e Curitiba já adotaram algumas mudanças. Os parques paulistanos fecharão uma hora mais tarde, assim como o Jardim Botânico em Curitiba, que agora ficará aberto até as 21 horas. Outros espaços verdes fechados da cidade, como o Passeio Público e o Zoológico, continuam com os mesmos horários, segundo a Secretaria Municipal de Meio Ambiente. No caso do zoo, a mudança no funcionamento só deve vir no verão, respeitando o horário biológico dos bichos.

Clima

Nesse fim de semana, a previsão do Instituto Tecnológico Simepar é de chuva em todo o estado. Áreas de baixa pressão atmosférica entre o Sul do país e o estado de São Paulo favorecem o desenvolvimento de aglomerados convectivos nas diversas áreas do estado. "O clima só fica mais estável a partir de segunda-feira, mas ainda com temperaturas amenas", afirma a técnica Vanessa D’Avila. No fim de semana, a temperatura na capital paranaense fica entre 15º e 24º C. No Oeste do estado, em Cascavel, a temperatura sobe um pouco e fica com a mínima de 19º e a máxima 27º C.

Adaptação

Ao mesmo tempo em que os dias ficam mais longos, aumenta a dificuldade para acordar nos primeiros dias dessa mudança de horário e, segundo especialistas, isso ajuda a evidenciar funções biológicas que já não andavam bem, como o sono e a alimentação. "As pessoas atribuem a sensação de mais cansaço ao acordar no novo horário, sem considerar o estresse diário, a ingestão de café ou de álcool em excesso ou o sedentarismo", diz o neurologista do Hospital das Clínicas de São Paulo Flavio Alói. "Acaba sendo só um disparador de que o ritmo do organismo não vai bem."

Para contornar os efeitos, ele sugere, além de mudança de hábitos, dormir progressivamente mais cedo. "Quem deita à meia-noite pode ir às 23h45, depois às 23h30, até chegar às 23 horas". Para as crianças, a alteração dos ponteiros é mais significativa só nos três primeiros dias. "Embora necessitem de horas de sono para o desenvolvimento, elas têm uma vida mais saudável e sem tantas preocupações", afirma Alói.

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