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Flagrante da falta de vagas de UTI no Hospital do Trabalhador, em Curitiba: paciente chega na ambulância do Siate... | Fotos: Marcelo Elias/ Gazeta do Povo
Flagrante da falta de vagas de UTI no Hospital do Trabalhador, em Curitiba: paciente chega na ambulância do Siate...| Foto: Fotos: Marcelo Elias/ Gazeta do Povo
  • ... e, sem leito, precisa ser encaminhado de helicóptero para outro hospital: situação atípica, segundo a Secretaria de Saúde

O Hospital do Trabalhador, em Curitiba, não recebe pacientes graves que sejam encaminhados pelo Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma (Siate) desde a madrugada de sábado. A suspensão atinge os pacientes que precisam de uma vaga na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). E ela não tem previsão de acabar. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), responsável pelo hospital, a suspensão acontece porque os 20 leitos de UTI estão ocupados, mas o pronto-socorro continua atendendo.

Na madrugada de sábado, o atendimento do Hospital Cajuru também foi comprometido por cousa da grande demanda. O recebimento de pacientes do Siate foi suspenso por cerca de duas horas. Segundo a assessoria, o hospital está atendendo acima da sua capacidade, mas por enquanto não há interrupção do serviço. A Central de Leitos foi responsável pelo redirecionamento dos pacientes.

Acidentes

Tanto para a Sesa quanto para o Hospital Cajuru, o grande número de acidentes de trânsito que teriam ocorrido nesse fim de semana pode ter sido responsável pela grande demanda.

Entretanto, segundo dados do Corpo de Bombeiros, as madrugadas dos últimos sábado e domingo registraram 128 acidentes, apenas quatro a mais que os registrados no fim de semana anterior. De acordo com a Secretaria Municipal de Saú­­de, o Samu atendeu normalmente no fim de semana, e a secretaria considerou a lotação pontual.

Segundo o Sindicato dos So­­corristas, Resgatistas e Con­dutores de Ambulâncias do Paraná (Sin­desconar), o problema não é de ago­­ra, mas tem piorado nos últimos 15 dias. "O Hospital do Traba­lhador está em reformas, o Evan­gélico vem reduzindo vagas e o Cajuru está sempre lotado. É uma situação comum não obter vaga", diz o presidente do sin­­dicato, Roberto Alexandrino da Silva.

Segundo a Sesa, a reforma no pronto-socorro no Hospital do Trabalhador causa certo transtorno, mas o número de leitos da UTI não foi reduzido. Outros hospitais têm atendido conforme a demanda. De acordo com a assessoria do Hospital Evangélico, o atendimento não foi suspenso e permanece normal, sem redução no número de leitos oferecidos.

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