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Oito hospitais universitários paranaenses aguardam ansiosamente que o Ministério da Saúde emita o parecer sobre os projetos enviados ao Programa de Reestruturação e Contratualização dos Hospitais de Ensino, que terá um reforço de R$ 50 milhões, anunciado esta semana pelo ministro Agenor Álvares. A verba extra será destinada à substituição de equipamentos médico-hospitalares e à reforma de infra-estrutura de 76 instituições em 20 estados.

No Paraná, estão na fila para receber os recursos os hospitais Evangélico, de Caridade, Cajuru, Pequeno Príncipe, Erasto Gaertner, de Clínicas, Regional de Maringá (HUM) e Regional do Norte do Paraná, em Londrina. Nesses projetos – parte das exigências do governo federal para a celebração do convênio –, as unidades comprovam a implementação de um plano de bom uso do equipamento, de manutenção e ainda metas assistenciais. O hospital também deve demonstrar capacidade instalada compatível com a solicitação de recursos.

Em seguida é feito o convênio com o Fundo Nacional de Saúde. As instituições terão um limite de recursos definido em função do número de leitos que atendem pelo Sistema Único de Saúde e da quantidade de procedimentos realizados.

O Hospital Infantil Pequeno Príncipe teve a sua verba extra calculada em R$ 489.801,59. Com o dinheiro, a unidade pretende substituir um aparelho de ultra-sonografia em preto e branco, um analisador automático para o setor de biodinâmica e também promover a digitalização da hemodinâmica, conta a diretora de relações institucionais, Ety Carneiro.

Ela comenta a importância dessa injeção de recursos. "O Pequeno Príncipe, como instituição privada com finalidade pública, opera sempre no azul, pois é o próprio hospital que paga os salários, graças às receitas com atendimento particular, convênios, ações de captação e ensino", explica. "Mesmo assim, sobra apenas 3% do orçamento, o que não é suficiente nem para comprar um equipamento. Imagine o drama para um hospital público", compara.

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