A Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro informou no início da tarde desta sexta-feira, 25, que os hospitais estaduais Rocha Faria, Albert Schweitzer, Carlos Chagas, Getúlio Vargas, Adão Pereira Nunes, Azevedo Lima, Alberto Torres, Hospital da Mulher, Hospital da Mãe e Melchíades Callazans voltaram a funcionar normalmente.

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De acordo com a nota oficial da secretaria, “vale ressaltar que se tratam de unidades de urgência e emergência” e que “pacientes de baixa complexidade” serão encaminhados para Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) ou de atenção básica.

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“Todos os pacientes serão atendidos considerando sua classificação de risco, dos mais graves para os menos graves”, divulgou a Secretaria de Saúde.

No Hospital Estadual Albert Schweitzer, em Realengo, zona oeste, segundo a secretaria, as especialidades clínica médica, cirurgia geral, ortopedia, pediatria e maternidade funcionam “sem restrições”. Na unidade, os casos mais simples são encaminhados à UPA do bairro. No domingo passado, a direção do hospital registrou na delegacia de Realengo que não havia mais condições mínimas de oferecer atendimento digno aos pacientes, tal a carência de materiais imprescindíveis ao bom atendimento, como remédios, seringas e até gases para ataduras.

Na véspera do Natal, o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) decretou situação de emergência na saúde. Naquele mesmo dia, ele obteve empréstimo de R$ 100 milhões da Prefeitura do Rio para abastecer emergencialmente os estoques hospitalares e pagar parte dos salários atrasados aos profissionais de saúde do Estado, concursados e terceirizados.