Uma estudante de enfermagem de 21 anos morreu no Hospital de Base de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, após procedimento para doação de medula óssea na noite desta segunda-feira (4). Segundo a família, exames apontaram a compatibilidade do material dela com o de uma criança do Rio de Janeiro, que precisava da doação. Por isso, ela decidiu se submeter à cirurgia.

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Em nota, o hospital diz que lamenta a morte da jovem e informa que o fato será apurado.

Ela passou por alguns procedimentos no hospital e voltou para o hotel onde estava hospedada. Como passou mal, voltou para o hospital, onde morreu por volta das 22h.

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Coleta suspensa

A instituição suspendeu a coleta de medula óssea após a morte da estudante de Luana Neves Ribeiro, na segunda (4). Os doadores voluntários de medula serão encaminhados para outros centros de coleta. Segundo o hospital, a suspensão é por tempo indeterminado.

A instituição abriu uma sindicância interna para apurar as causas da morte da jovem.

Luana morreu duas horas depois de ter o cateter inserido na veia jugular, que passa pelo pescoço. Esse procedimento em que as células-tronco são colhidas na corrente sanguínea só é feito em 20% dos casos. Ela foi selecionada para ser doadora porque exames de sangue comprovaram que era compatível com um paciente do Rio de Janeiro, que precisava do transplante.

A medula óssea é um material gelatinoso que fica no interior dos ossos. É lá que são produzidos, principalmente, os glóbulos brancos e vermelhos que transportam oxigênio e agem na defesa do organismo.

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Para fazer a doação do material é preciso preencher um cadastro em qualquer hemocentro e coletar uma pequena quantidade de sangue. As chances de se encontrar voluntários compatíveis são de uma para cada 100 mil.