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Fachada do Hospital São Lucas em Americana/SP – créditos: Assessoria
Fachada do Hospital São Lucas em Americana/SP – créditos: Assessoria| Foto: Assessoria Hospital São Lucas

Uma idosa, de 77 anos, teve a cirurgia do braço cancelada no Hospital São Lucas, do Grupo Notre Dame Intermédica, em Americana (SP), por não ter apresentado o comprovante vacinal com a terceira dose contra Covid-19. Sem o passaporte da vacina e sem a realização do teste rápido - que não estava disponível no local -, o procedimento foi remarcado para 27 de junho.

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O caso foi denunciado pela filha da idosa à Gazeta do Povo e relatou sua indignação com o ocorrido. Segundo ela, o médico não havia informado sobre a exigência do comprovante e o cancelamento ocorreu no dia que a senhora de 77 anos havia se preparado para o procedimento cirúrgico.

"Há dois anos, ela caiu e machucou o cotovelo, a cirurgia no braço estava marcada para o dia 13/6 deste ano e a internação seria às 11h. Ao chegarmos no local, fomos informados pela responsável que precisava ter a 3° dose [da vacina contra a Covid]. Ela já tinha tomado duas doses e a da gripe neste ano. Imaginei que aceitariam, mas, mesmo assim, cancelaram dizendo que o médico deveria ter avisado antes", disse a filha à Gazeta do Povo.

Em contato com o hospital, a assessoria confirmou o cancelamento da cirurgia após analisar o caso. Segundo o hospital, "em fevereiro desse ano, foi liberado a carteira vacinal completa (2 doses + 1 reforço). Porém, o paciente pode apresentar teste RT PCR negativo, se não estiver com o esquema vacinal completo, ou apresentar a carteira vacinal". "Todos os médicos estão cientes desse protocolo que visa a segurança do paciente e da equipe assistencial.", informou a assessoria.

Sobre a exigência do teste, a filha da paciente informou que o hospital não tinha o teste rápido e disponibilizou apenas o que dá o resultado após 7 dias. "Sem o teste e o reforço da vacina, cancelaram a cirurgia e marcaram para o dia 27 de junho", disse a filha.

Médicos pela vida

O presidente da Associação Médicos pela Vida, Antônio Jordão, chamou a exigência do comprovante vacinal de "tirania ditatorial". "O estado de emergência pública já acabou e não faz mais sentido fazer esse tipo de exigência", disse.

O fim do estado de emergência contra Covid-19 foi assinado pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, no dia 22 de abril de 2022.

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