O Hospital da Polícia Militar (HPM) vai assumir, a partir de amanhã, a operação do Serviço de Atendimento de Saúde (SAS) em Curitiba. Aproximadamente 118 mil servidores públicos estaduais que moram na capital, região metropolitana e litoral são atendidos pelo plano de saúde do governo do estado. O convênio, sem data para ser encerrado, foi anunciado ontem pelo governador Beto Richa em um encontro com Fórum das Entidades Sindicais do Paraná.
A parceria com o hospital militar, que fica no bairro Jardim Botânico, em Curitiba, foi a solução encontrada para substituir o convênio com a Fundação de Estudos das Doenças do Fígado (Funef), entidade mantenedora dos Hospitais São Vicente e Santa Isabel, que acaba hoje. O governo tentou fazer uma licitação no último dia 10 para substituir o atual convênio com o Funef, mas o procedimento não deu certo por falta de interessados. Agora a popssibilidade é de que não ocorra mais nenhuma licitação e o convênio com o HPM seja permanente.
Emergência
Até o fim de novembro, o Hospital da PM irá prestar apenas atendimentos de urgência e emergência. Gestantes continuarão a ser acompanhadas por médicos da Maternidade Santa Brígida, como já acontecia no convênio anterior. Somente após novembro é que os funcionários públicos do estado devem retomar os atendimentos ambulatoriais, serviços de exames e consultas.
O calendário do início das consultas em especialidades médicas será divulgado nos próximos dias pelo governo estadual. "O HPM vem trabalhando com capacidade ociosa", disse o secretário de Administração e Previdência, Luiz Eduardo Sebastiani, ao explicar um dos motivos da escolha do hospital público. Atualmente, cerca de 40 mil policiais militares e seus familiares na região de Curitiba utilizam o HPM.
Para viabilizar o convênio, o governo irá repassar R$ 3,2 milhões ao hospital para prestar os serviços de saúde aos servidores civis. O valor se soma aos R$ 700 mil entregues mensalmente para o cuidado com a saúde dos militares.
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