O Ministério Público Estadual (MPE) vai denunciar pelo menos 50 pessoas por envolvimento nas fraudes em licitações e plantões médicos do Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS). O número de acusados é quatro vezes superior ao de pessoas presas por suspeita de participação nas fraudes, durante a Operação Hipócrates, deflagrada no dia 16 de junho. Na ocasião, a Polícia Civil prendeu 12 pessoas, entre elas o então diretor do CHS, o médico Heitor Consani, e dois ex-diretores.
"Não tenho dúvida de que a denúncia vai causar um impacto bem maior que a própria operação", afirmou o promotor Wellington Veloso, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Para não retardar a avaliação das provas pela Justiça, os promotores do Gaeco decidiram dividir as investigações em duas fases. "Serão denunciadas cerca de 50 pessoas nessa primeira fase, mas vamos continuar investigando outros nomes suspeitos", disse Veloso.
Para encerrar o primeiro inquérito, o MP aguarda os laudos da perícia que está sendo feita pelo Instituto de Criminalística (IC) nos computadores apreendidos na operação. Apenas do computador central do CHS foram copiados 400 mil arquivos.
O pente-fino deve demorar pelo menos mais duas semanas. As denúncias incluem crimes como peculato, fraude em licitação, tráfico de influência, falsificação de documentos e formação de quadrilha. As 12 pessoas presas inicialmente já foram libertadas - todas negam as acusações. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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