O Hospital Pequeno Príncipe (HPP) demitiu a enfermeira que cortou com uma tesoura o dedo de um bebê durante o procedimento em dezembro. O desligamento ocorreu na última semana, após o término da investigação interna realizada pelo próprio hospital, que constatou o erro da profissional.
Em nota enviada pela assessoria de imprensa, o Pequeno Príncipe afirmou que foi um incidente inédito nos 97 anos da instituição e que, constatada a falha individual, decidiu pela demissão da funcionária. Além disso, os protocolos de segurança foram revisados para garantir que casos assim não voltem a ocorrer.
Já a criança segue o tratamento para a síndrome de Wolff-Parkinson-White, doença congênita que provoca arritmia cardíaca, no próprio Hospital Pequeno Príncipe. Ela recebe ainda atendimento diferenciado com acompanhamento de uma equipe multidisciplinar.
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Em relação à parte legal, o departamento jurídico do hospital está em negociação com os advogados da família.
O caso ocorreu em 12 de dezembro de 2016 e foi denunciado pela própria mãe da criança nas redes sociais. Ela relatou que a enfermeira quis tirar o cateter do braço de seu filho – mesmo contra as ordens do médico responsável pelo procedimento. Ao usar a tesoura, acabou cortando também o dedo do menino, que tinha apenas 11 meses na época. O hospital tentou realizar o reimplante, mas o acidente causou graves danos ao tendão, o que impossibilitou a reconstrução.
O Hospital Pequeno Príncipe vem, diante da solicitação do Jornal Gazeta do Povo, confirmar o desligamento do colaborador envolvido no caso ocorrido em 12 de dezembro na admissão do paciente K.M. Após a apuração de todos os fatos, ficou comprovado que este foi um incidente decorrente de uma falha individual. O Hospital Pequeno Príncipe ressalta que, em 97 anos, este foi o primeiro incidente deste tipo. A partir do episódio, a instituição reavaliou todos os protocolos.
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