O Hospital Universitário de Taubaté, no interior de São Paulo, interditou preventivamente a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) neonatal após a infecção de três recém-nascidos por uma bactéria multirresistente.

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A medida foi tomada na quarta-feira (14). Na manhã desta quinta (15), a Vigilância Epidemiológica fez uma vistoria no local.Os três bebês estão internados em isolamento. Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Saúde, outros seis bebês permanecem internados no local, em observação.

De acordo com a pasta, as crianças deverão ser transferidas para a UTI pediátrica do próprio hospital e do Hospital Regional, mas ainda não há data prevista. No último dia 8, uma recém-nascida morreu. A secretaria informou que não é possível associar a morte à superbactéria, já que ela era prematura e apresentava uma doença grave.

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Entretanto, segundo os pais, eles foram avisados pelo hospital de que Kemilly havia contraído uma bactéria.

De acordo com a dona de casa Taísa Abrahão Rodrigues, 20, a filha apresentava manchas pelo corpo e teve sete paradas cardíacas. No atestado de óbito da criança, a causa da morte é apontada como coagulação intravascular disseminada, choque séptico e prematuridade, segundo ela.

De acordo com o pai, Walace Tiago de Morais, 30, ele informou o hospital que o filtro de ar da incubadora da filha estava vencido. No entanto, segundo ele, a equipe de enfermagem disse que não havia problema.

O hospital abriu uma sindicância interna para apurar o caso.

Um irmão gêmeo de Kamily, Brian, continua internado na UTI. "Disseram que ele está bem, mesmo com uma bactéria", disse a mãe.

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