Fabiana (nome fictício), 24 anos, sabe bem o que significa a falta que fazem as informações que deveriam ser passadas pelo médico. Em 2005, ela se consultou com um clínico-geral que lhe receitou ansiolíticos, a fim de amenizar a ansiedade e estresse. Em uma das consultas, o médico pediu que, para o próximo encontro, ela comparecesse acompanhada de uma amiga em um endereço diferente do da clínica.
No dia marcado, ela saiu do trabalho com uma colega e foi ao local mencionado. Surpresa: tratava-se de um hospital psiquiátrico. Foi, então, informada que tinha depressão e que teria de ficar internada. Concordou. Estranhou, no entanto, quando foi impedida de telefonar para o marido para avisar o que estava acontecendo. Três horas depois, ele chegou ao hospital e a levou embora.
Fabiana denunciou o caso ao CRM-PR. Foi aberta uma sindicância, ainda não concluída. "Foi desumano o que fizeram comigo, senti muita raiva e indignação", desabafa. "Fui enganada."
De acordo com o presidente do CRM-PR, Hélcio Bertolozzi, embora a psiquiatria tenha suas particularidades, também é preciso consentimento prévio do paciente para fazer a internação. Em casos graves, a anuência é dada pelos familiares ou pelo responsável legal. (TC)
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