A direção do Hospital Universitário (HU) de Londrina (Norte do estado) confirmou na segunda-feira (3) que três dos sete bebês prematuros da UTI Neonatal foram contaminados pela bactéria Acinetobacter spp, o que provocou a interrupção da entrada de mais pacientes na unidade e também no setor de Cuidados Intermediários (UCI). Até que a bactéria seja eliminada, partos de alto risco e a internação de novos pacientes estão suspensos.
"É uma conduta de proteção e cautela", afirmou Francisco Eugênio, diretor-superintendente do HU, em coletiva. De acordo com Eugênio, a bactéria não agravou ainda o estado de saúde dos bebês um de Bandeirantes e dois de Londrina todos com idade média de um mês e meio de vida. A bactéria, de acordo com o HU, é típica de ambientes hospitalares e tem relação direta com infecções.
A contaminação foi descoberta porque os pacientes do HU são monitorados por exames de secreções, como a saliva, que podem detectar bactérias e infecções. É a terceira vez que a infecção hospitalar fecha os setores de Neonatal do HU apenas este ano. Apesar da interdição atingir também a UCI, os 14 recém-nascidos ali internados não foram contaminados e estão fora de risco. Os três bebês da UTI estão isolados e foram transferidos para outra ala do HU. "Todos passam muito bem", assegurou Eugênio.