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O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) afastou, nesta quarta-feira (17), dois funcionários do órgão, lotados na sede em Curitiba e no escritório regional de Guarapuava, no Centro-Sul. Ambos os servidores são investigados em um inquérito conduzido pelo Grupo Especial de Atuação contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná (MP-PR). Os nomes dos servidores não foram divulgados.

A ação do Gaeco culminou em 68 medidas judiciais, que começaram a ser cumpridas na operação João de Barro, realizada na terça-feira (16), em 13 cidades paranaenses: Curitiba, Guarapuava, Imbituva, Ivaí, Guamiranga, Irati, Inácio Martins, Laranjeiras do Sul, Ponta Grossa, Prudentópolis, Reserva, Teixeira Soares e Tibagi. A suspeita é que um grupo de servidores, incluindo fiscais do IAP e policiais da Polícia Ambiental, encobrissem crimes ambientais, como corte e transporte ilegal de madeira.

Segundo a assessoria de imprensa do IAP, o afastamento atende à decisão judicial, embora reforce que a decisão ainda é provisória. "Nenhum dos servidores do órgão está preso por corrupção ou má conduta nas suas atividades praticadas na instituição. Eles apenas foram chamados para prestar esclarecimentos à promotoria quanto às suas atividades profissionais realizadas nos anos de 2009 e 2010", informa a nota do IAP.

Se forem condenados, os funcionários do IAP irão responder a processos administrativos e às medidas legais cabíveis. A portaria que afasta os servidores será publicada em Diário Oficial do Estado nesta quinta-feira (18).

Policia Militar

Em relação à Polícia Militar, a assessoria de imprensa da corporação informou que nove policiais militares foram submetidos à condução coercitiva, sendo quatro deles da reserva.

A operação culminou no fechamento de uma madeireira em Tibagi e na prisão de quatro pessoas em flagrante por porte de arma de fogo. A investigação já dura 10 meses e a suspeita é que o esquema de corrupção e de crimes ambientais esteja ocorrendo desde 2010.

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